Saturday, November 19, 2011

ADÁGIOS POPULARES ADAPTADOS A PERSONAGENS COMTEMPORÂNEAS

Quem tudo quer tudo perde
ou
Quanto mais alto se sobe maior é o “trambolhão”

Ladrão que rouba ladrão, tem 100 anos de perdão


Cada vez que abre a boca ou sai asneira ou entra mosca

Mais depressa se apanha um mentiroso que um coxo





EM MEMÓRIA DE RUFINO CASABLANCA

« Amor e Sexo nas Margens da Ribeira do Lucefecit ao Longo dos Tempos »

1995
Era verão. Escondido entre as estevas e os piornos do meio da escarpa do Castelo Velho, presenciava uma cena que apenas nos seus sonhos sabia existir. Com os olhos arregalados, atrás dos arbustos, via a mulher executar o mais fantástico strip-tease que poderia imaginar. Primeiro tirou os brincos, um a um; depois, muito lentamente, e olhando em volta para se certificar que estava só, despiu a T-shirt. Acima da cintura não tinha mais nada para despir. As mãos em concha tapavam os seios pequenos e redondos, com os mamilos aparecendo por entre os dedos. O umbigo parecia espreitar do centro da barriga lisa e dura. Com dois gestos simples, que mais pareciam pontapés, atirou os sapatos para o meio da erva. Virando-se de costas e rodando as ancas, deixou cair a saia, entrando depois nas águas da ribeira do Lucefecit. Minutos depois, quando a mulher terminou o banho, saiu do jeep o homem com uma toalha que escondeu o corpo da mulher. Logo de seguida meteram-se na viatura e saíram do seu campo de visão. Davam por terminada a visita ao Castelo Velho. Nessa noite, sozinho no seu quarto do monte do Meio, o rapaz deu largas à fantasia e fez amor com a mulher que durante a tarde lhe enchera a cabeça de sonhos.
FIM
Rufino Casablanca – Monte do Meio – 1999

CONVERSAS NO "ALEM"

Tenho saudades de voltar a vêr a Praça!



E eu do local onde cai!



Também eu do sítio onde me encontraram!


Como estará a Praça? Quando me tiraram de lá estava em obras, já teriam acabado?


Pelas conversas que ouvi, quando estive em exposição na Capital, parece que a obra já acabou, mas queixam-se que não acertam com as árvores. Ora põem, ora tiram. E sombras nada. Aquilo nasceu torto.
E então aquela "coisa" grande junto às escolas? Já está a funcionar?



Não está nem vai estar tão depressa. Meteram-se em cavalarias altas... aquilo pouco tem progredido. É o mesmo que aquilo das feiras...está tudo ao abandono. Até umas palmeiras que para lá mandaram não querem lá estar nem por nada.
Olha o que está pronto, mas não serve para nada é aquilo dos Jardim das Meninas. O pessoal não grama aquilo nem por nada.

Não me digas que o Estádio Luís Figo também ainda não está pronto, e que não temos equipa de futebol?


Tás parvo ou o quê? Estás a querer é conversa!
Olha vamos mas é ficar por aqui, para não termos mais desgostos!

Tuesday, November 8, 2011

ENDÓVÉLICO & JAVALI

Endovélico: Então ainda por aqui andas?
Javali: Que remédio! Por aqui estou seguro e vou apendendo filosofia!
Endóvélico: Mas põe-te a pau! Não dão diplomas aos Domingos.
Endóvélico: Mas, diz lá… afinal qual é o teu problema?
Javali: Querem-me obrigar a andar com a “face oculta”. Então não é que C.M. agora descobriu que também eu guardei uma pipa de massa em off shors, quando não fui eu mas sim gente da família! Da-se..
Endóvelico: Tem cuidado!... olha que no Vorgonha já ninguém acredita, o Tinto anda com o cu tremido, e a Ulmeida tanto se pintou que borrou a escrita… Deixa-te lá andar pelo mato, que é onde estás bem.